Em minha contínua caçada aos filmes candidatos ao Oscar, continuo me deparando com filmes excelentes, um após o outro, após o outro. Isso me fez querer ter começado com essa mania de cultura mais cedo.

Ao ver filmes do Eastwood, Copolla ou Spielberg, notasse como o cinema 'jovem' tem se tornado, com o perdão da expressão, uma boa porcaria. Ou, como meu pai disse: "Pausterizado".

Vampiros bonzinhos, heróis míticos românticos, bruxos legais que combatem um mal que tem o mesmo objetivo, ainda que um tanto clichê, de dominar o mundo.

Chegamos à era do Politicamente Correto.

Vemos James Cameron gastar meio bilhão de dólares contruindo um mundo virtual, transformando algo que mais parece um Disney (sem querer ofender os clássicos excelentes, como Toy Story) no filme de maior bilheteria de todos os tempos.

Ainda bem que, apesar de tudo, ainda temos grandes atores feios e bons diretores sórdidos, que se negam a serem pausterizados.

Quando você perguntar a um adolescente sobre Avatar, ele provavelmente lhe dirá a mesma resposta que um de meus amigos me deu: "Muuiiiiiiiiito massa, veiiiiii!"

Pode até ser muito massa, mas bom filme? Não, não é. Pena que meu amigo se tornou politicamente correto. Pena que o cinema se tornou politicamente correto. Pena que ele foi pausterizado.

Vladimir Ulianov.

Pois é, galera. Banquei o sério, mas fazer o que, né?